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Thursday, July 20, 2006

Mini-Resumo da viagem à Irlanda

Estive alguns dias de férias na Irlanda, com a minha namorada. Começámos por visitar Dublin, uma cidade agradável, onde o ambiente dos bares domina, mas também a calma e serenidade das pessoas. Dublin é já uma grande cidade, muito movimentada, mas está longe de ser uma cidade caótica e frenética.
Depois de visitada e conhecida a cidade de Dublin, fomos à descoberta da Irlanda. Primeiro em direcção ao Sul, onde visitei uns jardins bonitos, mas onde o momento marcante foi a visita às fabulosas cascatas de PowerScout. Depois da visita a Kilkenny e da passagem em Waterford e Kork, chegámos a Kenmare, pequena povoação muito engraçada. No dia seguinte, parti em direcção à península de XXXX, de seguida percorremos o “Anel de Kerry” e no final do dia a península de Dingle. Sobre este dia e sobre estas três partes que visitámos faltam-me as palavras, as imagens que recolhi são apenas uma amostra de toda a beleza natural que apreciei nesta paisagem maravilhosa do sudoeste da Irlanda. No final deste dia tinha muito que agradecer a Deus por ter feito uma Natureza tão fantástica e de os povos desta região a terem preservado. Pernoitámos em Galway, cidade principal no Oeste.
De Galway, voltámos atrás para visitar Doolin, Lisdonvarna e os precipícios que existem na zona. Foi impossível ir mesmo à principal zona de falésias, porque o nevoeiro e a chuva que se registava não garantiam as condições de segurança necessárias, ainda por cima numa zona de estrada muito estreita. Seguimos para norte em direcção à zona de Conemara, uma zona completamente diferente das anteriores, onde a paisagem passa a ser dominada por pântanos e algumas montanhas. Esta visita proporcionou mais paisagens fantásticas, mas muito diferentes das já vistas, parecia outro país. Era suposto pernoitar em Derry (Irlanda do Norte), mas devido a problemas burocráticos, tivemos de encontrar alojamento pelo caminho. Encontramos um bed & breakfast muito bom, cujo dono era escritor e músico. Foi talvez a noite mais bem passada. Assim que chegámos tomamos chá com ele e com a esposa. No dia seguinte, o pequeno-almoço foi muito bom e apesar de nos termos despedido do escritor, voltámos a encontrá-lo em Donegal, onde parámos para copiar as fotografias para um CD segundo conselho dele.
Viajamos em direcção à Irlanda do Norte, onde no dia anterior tinha sido o dia grande para os protestantes. Fomos em direcção ao norte, passamos pela destilaria mais antiga do mundo, Bushmills, e daí seguimos para o ponto alto do dia, a zona de Giant’s Causeway. Esta é uma zona costeira onde num local as rochas têm uma forma hexagonal quase perfeita. Parece impossível, mas é uma obra da natureza, de facto algo deslumbrante. Sendo que a paisagem em redor deixa no coração a vontade de ficar mais tempo a apreciar tamanha beleza e encanto natural. Depois de visitada a região seguimos em direcção a Belfast pela costa leste. Um passeio bonito onde já se avistava a Escócia. Chegados a Belfast demos de caras com o centro de uma cidade fantasma, devido à fuga dos católicos no sentido de evitar ser alvo dos ataques dos protestantes por ocasião do 12 de Julho. Uma cidade, sem pessoas, como é óbvio transmite uma sensação estranha ao visitante e por isso não gostei propriamente de lá estar. Depois de jantarmos seguimos em direcção a Dublin, onde pernoitámos. No dia seguinte, voámos para a Glasgow (Escócia).