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O nome dela não posso dizer,
mas sobre ela não resisto a escrever.
Um dia na minha vida apareceu
e para sempre permaneceu
Dizer que a amo seria pouco,
pois adoro-a como um louco


Os tempos de faculdade trouxeram-me muita coisa, muitos amigos, uma vida diferente, mas mais que tudo, levaram-me a conhecer a mulher com quem partilho até ao momento 3 anos e 7 meses. Pode parecer pouco, mas não é porque temos passado juntos muitos momentos especiais. Pode parecer muito, mas não é porque quero passar ao lado dela muito mais anos. Na realidade este número para mim nada significa, porque é nos momentos que passo com ela que sinto o que é ser amado, ser compreendido e ainda ter alguém a quem posso dar o meu amor, a minha ternura e a minha alegria.
Este texto, não era, nem é para descrever o que sinto por ela, porque isso só o consigo com os meus pensamentos, com as minhas palavras e sobretudo com os meus actos. Uma vez que não o fiz no texto anterior sobre o curso, serve este texto para referir a pessoa inteligente, bonita e persistente que tive o prazer de conhecer na FEUNL e de quem me orgulho de ser namorado.

Lameira

Ainda não passou um ano desde o incêndio gigantesco que deixou toda a floresta em volta da Lameira queimada. Agora, quando olho à minha volta sinto-me como um pássaro a quem estranhos mexeram no ninho. A vontade e alegria que tinha antes em vir para a minha terra não são iguais hoje, aliás depois deste acontecimento nada é igual. Tinha muita vontade em vir desde a confusão de Lisboa até à tranquilidade e paz da minha terra onde a padroeira é exactamente Nossa Senhora da Paz. De Lisboa vinha sempre muito cansado psicologicamente, mas fresco fisicamente e por isso todos os trabalhos agrícolas que antes me atormentavam, agora servem para equilibrar o espírito e a alma. Um dos trabalhos que mais gosto é ir às abelhas, tirar mel, colocar alças, verificar o seu estado ou quando possível apanhar um enxame. Outro trabalho que me dava muito satisfação fazer era cortar pinheiros. Pode parecer apenas que é chegar colocar o moto-serra e cortar a árvore, mas na realidade esta actividade é uma actividade com alguns riscos e que requer não só alguma perícia, como também muito cuidado e atenção no corte. Ao ver a arvore cair e depois pode-la cortar em pedaços dá-me um gozo especial. Mas agora, depois do incêndio, é terrível cortar arvores, que sabemos que só daqui a uns anos estariam boas e que por assim dizer não dão luta por serem ainda muito pequenas. Mais, antes, ir cortar um pinheiro consistia em ir para um ambiente limpo e agradável, onde apenas o cheiro da mistura podia incomodar no meio da natureza. Agora, está tudo queimado em redor, o cheiro a queimado é permanente, a roupa acaba suja e a alma essa acaba a chorar, mas não de tristeza, antes de algo muito próximo de revolta. E qual é o grande problema desta revolta? O não ter alguém a quem chamar culpado. Se tivessem sido detidos os incendiários agora podería dizer que a culpa era dos malandros que estão na cadeia. Se as autoridades tivessem enviado os meios aéreos e se tivessem colocado à disposição dos bombeiros os meios necessários, agora não me lamentaria por viver num país onde os governantes são corruptos. Espero e desejo que o horror não volte e agradeço a Deus esta chuva, mesma que acompanhada de trovoada e relâmpagos.

Já está!!

Depois de ontem terem saído as notas de Seminário de Economia Portuguesa (SEP), posso dizer que o curso está feito. Passados estes 4 anos, marcados pela vida em Lisboa, pelo contacto com professores e outros intelectuais de enorme valor, por algum estudo e também diversão, finalmente vejo sair a nota do último exame que me faltava para poder acabar o curso segundo as regras. Mas como não custa nada melhorar e porque tive apenas 10 a Derivados e 14 a SEP, estou ainda à espera dos resultados de Economia Monetária Internacional e Sistemas de Informação para decidir se faço ainda alguma melhoria ou não. Agora que os exames estão a acabar, dá vontade de querer fazer mais, aquela adrenalina própria do acto de avaliação faz-me bem à saúde! Por outro lado não quero descer a média que tanto trabalho deu a conquistar, a minha mãe que o diga, porque o Erasmus não foi nada barato… eh,eh

Bem, neste momento que o curso finalmente acabou quero dedica-lo a quem mais fez por ele, a minha família em especial, a minha mãe que gastou rios de dinheiro neste investimento. Agora cabe-me a mim mostrar os frutos do investimento!
Deixo também um abraço aos amigos que fiz na faculdade e dou-lhes também os parabéns pela conclusão do curso!!

Festas na Lameira

No próximo fim-de-semana, 10 e 11 de Junho, vão decorrer as festas da Lameira.
No domingo à noite o padre Borga vai ser a grande atracção das festividades. Espera-se a presença de muitos pessoas em mais umas festas que engrandecem a terra.

Taxi, Taxi!!

Vinha eu calmamente para a faculdade, quando ao passar em frente ao Novotel, um senhor vestido de fato, me faz sinal para parar, pensando que estava a ver um taxi livre. Pois é, depois de alguns amigos dizerem que eu andava de taxi, agora já começo a acreditar...
No fim, eu e o senhor acabamos a rir da situação.
Estou a pensar usar o meu carro na noite de Santo António, ganharia uns trocos...